sexta-feira, dezembro 18, 2020
O Ser Secular
Da secular dor
E do primordial ardor
Erigidos no meu corpo
E na minha alma
Por Pessoa e Camőes
E por Shiva e Kali,
Me transponho
Nas mil vidas
Sofregamente
Arriscando a dissolver-me pelos cabelos no infinito do universo,
Monge Zen que desisto de ser, na anedonia que se impregnou,
Apenas com a certeza de que o inferno, a cada segundo desta vida desde o liquido amniótico,
não se irá repetir quando o derradeiro fogo-fátuo se extinguir.
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