És a tempestade
que não se formou
quando o vento te ameaçava
És a calmaria que ninguém guardou
porque ninguém te amava
E por isso podes serenar
porque sabes que vai acabar
A confusão que se aguardava.
O Tempo não é teu,
não o guardes
dentro de ti.
Podes esperar o que é meu
Mas ninguém sabe o que eu vi.
São asas invisíveis
que voam no azul
que sou dentro
E o abraço quente
que me atravessa o tórax
sem nunca me tocar,
Movimentos impossíveis
que nunca se hão-de realizar.
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