Tu para mim és tão frágil,
tanto quanto as pétalas secas
da orquídea que guardo até hoje
E revisito na palma da mão
com ternura e afagos de algodão.
És a mais bela das flores selvagens
E tão quebradiça
E tão feita de espinhos
Que só para mim não existem
Vislumbro-te no campo
Na floresta recôndita
Mas também no metal enferrujado
E no mais polido dourado
Mas acima de tudo no Olimpo
Com o tecido branco esvoaçante
a envolver-te
E a tua tiara de louro de oiro
Qual deusa Athena sempre
Sem comentários:
Enviar um comentário