sábado, dezembro 11, 2021

Dilemas da vida não-vivida

 Sofrer porque se gosta de alguém e tem de se afastar as pessoas todas para que elas não sofram quando nos acontecer algo mau, é das piores coisas de ter de gerir e solucionar.

Eu, mesmo tendo de o fazer há anos, tenho estado em apuros com tantas pessoas que não queria que se tivessem ligado a mim e nem eu a elas tanto, porque agora é só sofrimento maior tal como eu disse desde o início. Não sei mesmo porque é que eu fui dar ouvidos a todos que disseram para continuar e não me afastar. Especialmente quando eu já sabia como as coisas todas se iriam desenrolar. 

Acho que por um lado na altura pensei que estava tudo seguro e com distância suficiente, por outro provavelmente já não dava para desligar porque já tinha havido conexão que nem eu tinha me apercebido na altura para essas pessoas, ou não queria acreditar. 

Isto de não primar por auto-estima e ego também me faz ficar sem entender porque é que as pessoas se ligam a mim e me têm em tamanha conta. 

Fazer com que eu fique na mente das pessoas como incómodo foi uma boa coisa até certo ponto e a outra abordagem de saturação de imagem e 'closure' também resultam com muito menos danos. 

Agora falta outra maneira que é o tal "longe da vista, longe do coração", essa é a prova dos nove de qualquer forma. 

Mas de facto as dezenas já se estão a dissipar. Vou mesmo avançar em 2022 com o que sempre me disseram a vida inteira e que pelos vistos é imperativo que eu o faça que é parar de ajudar todo o mundo tanto. Resta saber se finalmente vou conseguir fazê-lo de forma mais veemente. 

Só gostava que não me dessem mais complicaçőes; tipo, a pessoa está a morrer e ainda tem de se preocupar todos dias aqui com os problemas infernais dos outros e ao redor e ainda arranja mais sarna para se coçar... 

Vou mesmo de vez #aposentei como ela disse para eu fazer :-)

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