O segredo do tempo
Vinte anos, Penélope,
Guardarás a ampulheta
Nas linhas da tua mão
E estará sempre saliente
A areia a percorrê-la
A mesma rugosidade dos grãos
Que um dia ele afastou com a mão no teu pé
Antes de o beijar naquela praia com nome de santoVinte anos, Penélope,
Guardarás a ampulheta
e tu sentires o tempo parar.
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