Cada célula do meu corpo
Foi destruída por traumas
A violência de todos tiranos
Sobre tudo o que eu era
E de tanto lutar e defender-me
Com as poucas armas que tinha
Parece que o meu ser desatina
Porque não consegue se salvar
Agora mesmo explodi
Como granada a quem espoletam
A mim mesma agredi
Quando oiço deles e me afectam
A minha vida foi sempre este inferno
De me desrespeitarem e insultarem
Quando tudo o que peço para mim
Ou mesmo até para servir a eles
Nunca lhes é algo que os danifique
Mas insistem em nunca me ouvir
A não ser quando lhes é do interesse
Não sei mais o que fazer já há muito
Tudo o que tento acaba por falhar
É só tormento e lamento a dobrar
Insisti em melhorar e ter de fingir
Quando eles continuam horríveis
Sem comentários:
Enviar um comentário