segunda-feira, novembro 14, 2022

Carta aos meus irmãos todos os variadíssimos

 Olá, confesso q tdo que fiz, tb c exagero do embalo da hiperadrenalina+ansiedade, foi sempre a pensar em dpois pra aumentar  nível de confiança (pra poderem finalmente sentir merecedores de um bom amor, terem mais determinação, segurança e autoestima enquanto artista, e tb ultrapassarem o suficiente do que quer que fosse que ainda era pra dar tal pino mental; ficarem c mais ampla baliza de tolerar as tais "apaixonadas" que tb m perseguiram mto e me disseram mta treta. Isto tdo pq real/ vos amo como irmãos e mm q fosse sacrificando aquilo q pensavam de mim, passar pela exagerada maluquinha insuportável, só pq está a morrer; n fazia mal, desde q dps do sofrimento ficassem tds +fortes e melhor pra si mesmos e c quem tinham de lidar. Sei que exagerei, custa-me mto tb, mas ver-vos melhor (inclusive apesar de me doer sempre vossas palavras, fico sempre orgulhosa de ti, por exemplo, por estares a falar peremptoriamente, mais honesta/ e n dares azo pra +conversa e seres fiel ao q deves). 

Lamento mto dores tdas, mas bom ver-vos +leves pra poderem seguir e celebrarem o vosso amor com os todos os vossos amores. 

Eu fui sempre só à parte, como eu sempre disse. Está tudo bem e vai sempre ficar melhor para vocês. Não foi à toa que vos dediquei a minha sorte. "Make me proud", kiddos :) Às vezes, gostava mesmo que fosse como a Rosa me disse há anos e que um dia entenderiam muito e reconhecessem tudo, embora na altura eu tenha pensado que não é preciso reconhecerem nada, até porque o nível de sacrifício foi brutalizante e nenhuma pessoa em estado de condiçôes normais deveria sujeitar-se a isso, certo?

Também gostava que eu não tivesse tanta consciência de poder morrer a qualquer momento, talvez assim pudesse ter-me deixado ser amada por vocês, se é que vocês me amariam. Nunca saberei se de facto me amariam, nem o que eu vos seria que não a irmã mais velha mais chata do mundo.

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