A música dilui-lhe o desespero
No balanço das ondas das colcheias e semi-colcheias
Emprenhado pelos ouvidos
Ele (d)escreve os seus dias
Com cançőes
pois sabe que tudo vira memória e recordaçőes
Mas ele finta a morte
Com percussivas pausas
De estar muito vivo
Distraindo-se das desilusőes
E quando ele está solto
Em pleno scat a livres pulmőes
É quando dá maior gozo
De ele estar alegre e feliz
A mú-si-ca
Diz que sai e bem
Bem bem bem
A mú-si-ca
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