Tenho em mim apenas palavras e silencios: ambos gotejam como cristais que fervilham nas entranhas da terra. Outras vezes sao como punhais de estalactites.
Palavras e silencios, reflectidos num espelho de mudez e esquizofrenia, bailam intermitentes pelo ar cortante das noites em claro.
O frio que e um lencol que se estende sobre um corpo quieto, contrastando com a calidez da serenidade triste de um outro.
A cor e um licor derramado em pedra cinzenta e inerte.
A voz que vibra os fios da teia tocados pelo orvalho das horas abandonadas.
O sonho que alude a um espasmo animal de visceras ensurdecedor.
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