A maçã do pecado era uma tarte,
uma tarte de maçã dourada
com um travo a luxúria
muito fel e desengano
foram os sabores da desventura.
A polpa do fruto era a parte
que se fundia na massa deitada,
o resto eram pedaços e penúria
deixados sem causar dano
ao doce polvilhado de amargura.
O pau de canela dá-lhe arte,
para despertar sentidos é condenada,
com essa especiaria polvilhada a fúria
embora quando me engano
sei que o acre dá lugar à doçura.
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1 comentário:
brutalissimo, lindo magnifico, triste um bocadinho e fiquei com fome. :P beijinhos João.
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