Abre a porta devagar e entra.
Suavemente, esse teu halo branco
envolve toda a extensão do teu corpo.
Alvo e translúcido se torna o teu ser.
Espraias-te em nuvens da cor do céu
e não há luz que não te atravesse
e te rasgue em mil pedaços
a tua face, esse teu véu.
Serena é a visão que me acalma;
indolente, langorosa, sem dor,
apenas a vibração constante
e ébria, permanecem fiéis.
eu sou a porta e tu és a chave.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário