Abalanças-te contra o vento,
sem qualquer pejo encarnas
toda a atmosfera do relento
sem que ardas nesse inferno
e repousas os pés no abismo
das falésias onde te enterro.
Hoje não és meu para guardar
não és mais quem se ajoelhou
aos meus pés virado do avesso
na direcção contrária de quem era para ser.
Escolhes a noite e ficas no momento
desde o seu tardio começo
até quando começou a entardecer.
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