Afogas-te nas memórias diluídas
Tal como eu embarco nelas...
Faltou-me saber reconhecer a verdade
Parar com os textos repetidos
E começar por admitir a vontade
É sempre tarde quando te apercebes
É sempre impossível quando não consegues
E acabas por ficar apenas com a maresia
de uma vida por viver
Os redemoinhos de repetições
Sucedem-se implacáveis
Nunca varrendo a inutilidade
E a vacuidade que cega,
Mantendo-nos sempre na escuridão
Eu esforcei-me demasiado
Fui contra a corrente
Qual eterna rebelde
Mas descobrindo o niilismo da vida
Como e por quê continuar
Em décadas sucessivas de naufrágio?
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