A vida que ele ama
é de Carnaval, é de fera ferida,
e como não amar quem ama
a vida de boa forma tão desabrida
Porque ele contém o buraco negro
e as nebulosas como a de olho de tigre
e nada há de mais belo no mundo
quando ele fica de braços abertos
para todo o universo
e mais feliz do que a vida.
Somos apenas os passistas na sua marcha
e todas as sambistas que caem em desgraça
porque depois do Carnaval o transe foi tal
que não sabem dar endereço de casa aos taxistas
Essa é a festa maior que a vida e que a morte
Esse é o entranhamento do azar com a sorte
(pq me inspirou ; e anteontem houve quem me perguntasse se eu tinha um poema sobre Carnaval, agora parece q já tenho algo sim... )
sexta-feira, fevereiro 12, 2021
Carnavaleiro
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