Um dia peguei nela e te dei de presente
Não a tirei do céu porque não foi preciso
Fizeste-me fazer as pazes com ela
Naquela noite naquele tempo tão escuro
Monumental corpo celeste que orbita
Ilumina-nos sempre mesmo de dia
Escurece-nos sempre mesmo de noite
A nossa memória aflita e condoída
As nossas mãos juntas pela eternidade
Como os dois astros que nunca se tocam
Estendem-se a cada instante pelo universo
Palpitando pulsações em tempos agrestes
Todos os dias e todas as noites
Sempre, a cada momento, ali
Raramente sem estar oculta
Dona de mim e de ti
sábado, fevereiro 05, 2022
Ela
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário