terça-feira, fevereiro 08, 2022

Dos homens quase perfeitos

 Sei que desde sempre fiz questão de não ser perfeccionista, aliás, quem me conhece sabe que até faço de propósito para jamais ser em acto algum. 

Ter tido a certeza de que nunca existiu alguém que eu considere "perfeito para mim" desde há 8 anos, também é bom para confirmar tudo isso. Até nem é porque eu não queria que existisse, mas os Homens são todos muito pouco, até mesmo os maiores deles e "quase perfeitos". Acho que tem que ver com o ego que sempre os estraga de alguma forma. 

Nem sei se o próprio Da Vinci que eu tanto admiro, acho mesmo que é o único de que poderia ser fã, seria realmente tão completo assim, inclusive pela tal história de não poder haver genialidade sem o outro lado monstro da coisa, que tão sobejamente nos é familiar. 

Essa coisa de abraçar o vazio, a escuridão e a incompletude é só poética mesmo. 

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