De que forma acederias tu a essa parte de ti tão dorida e enraivecida para poderes interpretá-la e extravasá-la se não tivesse existido eu? Quão mais sofrida teria sido a despedida de uma das coisas que mais amavas fazer e eras tu?
Como irias reconhecer, querer, ansear e dar valor a um amor real e saudável, se eu não tivesse existido como ilusão e consequente desilusão?
De que outra forma serias alegre e feliz, se não te livrasse de toda a minha tempestuosa questão?
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