Thursday, March 18, 2010

Do Amor

O amor é provavelmente mais parecido com a morte, devido ao seu carácter de solidão. Já a vida, seja ela mais luzidia ou sombria, faz-se na união, celebra-se entre dois ou mais, com um copo de uma bebida qualquer ou com um pedaço de comida. O trago da mesma bebida e o mesmo bocado de comida podem servir para afogar a dor dos seus outros dois companheiros: o amor, a morte e a vida são a verdadeira santa trindade.

O que me fez acreditar no amor foi algo impossível, ao contrário da morte e da vida, que nunca entendi, apesar de ter procurado esmiuçá-las dia e noite.

P.S.: (este post encontrava-se em rascunho já há demasiado tempo)Queria escrever mais sobre este assunto tão imenso, mas não posso. Não quero condicionar ninguém, não quero expor ou denunciar o amor. Cabe a cada um descobrir... mas atenção, o melhor é esperar por ter crescido o suficiente enquanto ser humano para ir à sua descoberta, porque o amor não perdoa, e se iniciar-se nessa busca demasiado cedo, sem maturidade suficiente para abarcar e respeitar a sua imensidão, ele dilacera e corre-se sério risco de nunca mais o compreender.

4 comments:

Anonymous said...

ólá sónia, folgo em ver que os teus textos voltaram. Sobre este a única coisa que posso dizer, é que partir demasiado cedo a sua descoberta, sem maturidade para o compreender, e acabei agora não sem o compreender mas sem acreditar nele. um beijo. João

Sónia Costa Campos said...

Olá, João,
precisamente por isso é que eu digo, o amor dilacera, penaliza quem parte para ele demasiado cedo, mas sinceramente creio que apenas com maturidade enquanto ser humano é que podemos compreendê-lo em todas as suas dimensões. Não extermines a tua crença nele sem dares tempo para que haja esse crescimento, esse claro entendimento que é alcançado só depois.
beijos, S.

Ruben Rodrigues said...

Gostei deste post e das tuas doenças :P , parabens pelo blog.

PS: aconselho a escreve mais sobre o amor que toda a gente gosta muito =D

Sónia Costa Campos said...

Obrigada... mas essa parte do "gostei das tuas doenças" é um bocado mau, não as desejo a ninguém e, ao contrário da maioria dos textos na página principal esse bocado na lateral, sobre mim, infelizmente, é verdade lolloll