terça-feira, abril 13, 2010

Manifesto pela liberdade da alma

Eu não posso mais ser a tua garrafa de oxigénio, que tanto te pesa nas costas quando mergulhas nas lodosas águas das tuas memórias; o teu chá relaxante, o chocolate que te acalma a libido, ou mesmo o tóxico tabaco que te esfumaça a ansiedade.

Não estou aqui sempre para te afagar o teu, já parco, cabelo, e dizer-te que tudo irá passar, que juntos conseguiremos ultrapassar tudo; tão simplesmente porque tu desististe, inúmeras vezes, de nós e eu sou apenas a parte da tua vida que escolheste ignorar.

Um dia pedi-te a minha alma de volta e disseste simplesmente que eu podia ir buscá-la quando quisesse. Eu voltei para resgatá-la da masmorra que o sofrimento da indiferença e do abandono construíram, com mil cuidados, durante anos a fio. Agora estou aqui, de alma livre e repleta de episódios fechados com lacre, e vazia de tanto ter estado cheia.

1 comentário:

Anónimo disse...

ola sonia. nao faz mal teres publicado o oto comentario. apesar k ja ca vi mais pessoas a ler do k é normal, nao sei se as nossas conversas tem despetado intresse ou se realmente tem reparado k os teu textos sao mt bons. lol. tou a brincar claro k é pelos teus textos. gostei mais uma x deste e muito. começam a faltar-me adjectivos para descrever os teus textos. ah claro, eu knd kiser k nao publiques algo eu digo, mas nao me faz mt diferença e nao é por as pessoas nao me conhecerem pk eu sou mms assim para as pessoas k me cohecem. de fora podem axar k sou arrogante, mau, sem coração etc etc etc. mas os meus amigos sabem k gosto deles. e eles gostam de mim assim. por isso podes sempre publicar tudo. continuo a espera de mais textos teus, ja sabes k os adoro e k fazem parte da minha rotina vir aki le-los, e darem-me uma lufada de ar fresco. beijinho João.