quinta-feira, novembro 24, 2011

versão do “TEN THINGS I HATE ABOUT YOU”

escrito em 16-maio.2005
(Um dia quem sabe se não vou poder mostrar-te todos os filmes que vi a pensar em ti e toda a escrita que só se desenhou por tua causa.)


Odeio a forma como me fixas com o teu olhar e esboças um sorriso tão terno que me dá a impressão de que serás a minha perdição. Odeio o teu modo de falar comigo quando te sentes culpado de alguma coisa e tentas exercer o teu sofrimento em mim. Odeio quando te silencias, como se eu não te pudesse ouvir e saber tudo o que vai dentro de ti à mesma. Odeio quando guiavas o carro que tive e tomavas conta de tudo o que é meu de uma forma tão magnânima. Odeio o facto de fumares e não teres estilo e ainda assim o facto de poder ver-te ser uma benção para mim. Odeio as tuas maneiras rudes e de apetites vorazes que me faz ficar a amar cada segundo do que fazes. Odeio quando tudo o que fazes é ser igual ao que eu penso e ao que sou, como se entrasses na minha mente e no meu corpo e tomasses conta. Odeio o facto de continuar a escrever milhares de palavras por tua causa. Odeio todas as recordações de ti, que tenho a todo o segundo, porque são elas a minha única vida e porque agora não passam de memórias. Odeio ainda mais quando me fazes chorar, mas pior que isso é quando não estás por perto nem dás sinal de vida.
Acima de tudo odeio o modo como não te consigo odiar, nem um pouco, nem um bocadinho que seja, nada mesmo e só continuo sem ti, a amar-te sempre, acima de tudo.
(óbvio que a palavra “odeio” não queria mesmo dizer isso :D, daí o itálico)

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