Perdi-te no labirinto da saudade
nas esquinas da memória
nos recantos onde te escondes
De vez em quando há espelhos
e já não vejo o meu reflexo
nem a minha imagem no chão
Recordo-me das "ruas de Filadélfia"
da solidão de que fala a canção
e às vezes a angústia e a melancolia
tornam-se maiores do que se aguenta
escutando o peito agoniado e triste
porque nunca mais hei-de te ver
O meu coração é morada da aflição
e o meu cérebro vive em tormento
a saudade enrodilhou a minha alma
e qual pitão esmaga-a langorosamente
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