Não me decifres
porque eu não existo
nem em código nem em ar
E sei quem és antes mesmo
de qualquer hipótese de navegar
As ruas do pensamento que habitas
todos os caminhos que tu trilhas
Sim, devorar-te-ia o corpo
porque o que eu amo é a tua essência
aquela que é vazia de tudo
senão de ti mesmo que não és
e sempre serás
Se soubesses como é bela
essa tua essência sem existires
como se fosses tu a própria nebulosa
do Olho de Gato
lembras-te?
O teu caos é Big Bang de nós.
Nunca te esqueças que nos amamos
assim completamente
e nunca sós.
Bem sei que é demais
que nos devora a cada instante
que tanto se demora
mas o que fazer
se tu me mandas embora?*
*sei q te mandei embora primeiro e mais vezes ...
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