O infinito cabe em ti
tens o todo lá dentro
nas minúsculas linhas das mãos
onde o tempo parou
e a ampulheta não existe mais
Tenho fome do real
da vida e do seu empirismo
e sei que ao percorrer o areal
escorro e afundo-me no abismo
O deserto tornou-se demasiado árido
não escolho mais ser monge etéreo
o meu segredo é todo teu
entreguei-o mas não sei se ele recebeu.
quarta-feira, agosto 18, 2021
Areia
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