A azul arquitectura de nós:
tu um obelisco
esmaltado
índigo
e eu azul noite royal
no nosso lirismo que não existe
senão apenas com outros
pois entre nós é só pura e crua poesia
daquela semelhante ao brutalismo
que provavelmente achamos horrível
mas que amamos porque está em nós
como cimento líquido nas veias
que uma vez seco fez o nosso ADN
profundamente e(x)squisit(e)o
A vermelha arquitectura de nós:
eu ornamentada entre rubis e granadas
mas também a querer espinelas e turmalinas rosas;
unidos como na antiga técnica de pietra dura;
tu mármore puro esculpido com água dura
no mais belo alabastro reluzente
Somos minerais que foram peneirados pelo vento
e erodidos pelas mágoas do tempo
e ficámos sustentados pelos nossos alicerces conjuntos
que a ventania da vida não levou.
sábado, agosto 07, 2021
Arquitectura de nós
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