sábado, janeiro 01, 2022

(...) é a morte do artista

 O silêncio da ausência de aplausos,
Será a morte do artista?
Corremos entre mil compassos
Porque a Arte urge e é urgente
E o contra-relógio decorrente
Com toda a sua penetrante profusão
Nunca está ausente ou em contramão
Mas "alto e pára o baile":
alguém gritou uma sonora vaia
Vociferou no peito uma bala
E o artista não mais dançou. 

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