Tenho saudades do pôr-do-sol, agora que nada sinto senão uma dor constante que é a soma de todos os horrores que há no Mundo.
Não há ninguém neste mundo que possa aplacar o sofrimento de alguém que não existe. De alguém que só quer dormir como as pessoas que dormem durante a noite e se ocupam durante o dia com as coisas mais mundanas.
Por isso sempre fiz questão de pôr toda a gente a viver, fortes, por mim. Enquanto eu aguardo a possibilidade remota de ver o pôr-do-sol de novo.
O teu corpo, como uma prancha de surf, daquelas long boards, talvez fosse um bom sítio para o meu corpo de agora menos de 40kgs adormecer, se ele pudesse flutuar comigo aninhada embalados pelo mar, com o pôr-do-sol raiado a abençoar esse tão ansiado derradeiro adormecer.
(Sorry I can't meet you Eddie, just keep on surfing those waves for me too)
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