Nas piores alturas da vida
A dor é tanta que nos dinamita o peito
E as cordas vocais não vibram mais
Como se tivéssemos uma pedra na garganta
A impedir-nos de gritar cá para fora
Tudo o que se foi acumulando em nódulos
Sob todas as superfícies de pele
Bloqueando a passagem do sangue
Estancamos, mas não
A ferida jorra hemorrágica
Empapando-nos as veias num lodo
Como se de lamaçal fôssemos feitos
De um pântano em que nos tornamos
Onde sucumbem vagarosamente as nossas memórias
E últimas esperanças
Tu estendeste-me um pau
Viste que confiei em ti
E segurei-o
E depois largaste-o
A dor é tanta que nos dinamita o peito
E as cordas vocais não vibram mais
Como se tivéssemos uma pedra na garganta
A impedir-nos de gritar cá para fora
Tudo o que se foi acumulando em nódulos
Sob todas as superfícies de pele
Bloqueando a passagem do sangue
Estancamos, mas não
A ferida jorra hemorrágica
Empapando-nos as veias num lodo
Como se de lamaçal fôssemos feitos
De um pântano em que nos tornamos
Onde sucumbem vagarosamente as nossas memórias
E últimas esperanças
Tu estendeste-me um pau
Viste que confiei em ti
E segurei-o
E depois largaste-o
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