quarta-feira, julho 10, 2024

 Guardas-me no pano negro da noite
Bordadas as nossas cicatrizes 
Que ainda sangras de vez em quando 
Só para cultivar o ódio 
Para não deixar o amor exposto
Nas feridas que são tão vermelhas 
Quanto jorrou a nossa paixão 

Até aqui foi uma escuridão tal
Para nos acharmos e iluminarmo-nos
E sei que um dia a estrela-guia
Que fomos um para o outro 
Virá para não estarmos mais sós 
Longe e tão perto como nós 
O nosso amor é o ar que respiramos

Sem comentários: