A minha vida foi tão horrível e mesmo assim nunca perdi irremediavelmente a capacidade de olhar com beleza para as coisas, contemplá-las, não tanto na busca de sobreviver ao dia-a-dia (como eu pensava que era totalmente) mas mais por ser assim como eu sou, uma pessoa que enxerga o mundo nos seus detalhes, os péssimos e os belos. A tal coisa de que, em mim, ser poeta é ao mesmo tempo uma benção/salvação e uma condenação/maldição.
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