Eu sou a burra do presépio
Nasci de um burro e de uma burra
Fui quem levou a carga mais preciosa
Que havia de nascer também
Para ser um burro de carga
(nós, os burros, que levamos com a carga dos outros e este deve ser o meu poema mais blasfemo)
Poesia filosófica; Poesia Visual; e outros objectos poéticos de Poeta mera observadora
Sem comentários:
Enviar um comentário