Os meus sonhos foram usurpados por oportunistas e mercenários para depois serem facturados a quem desse mais.
Eu não fiz parte dessa grupeta de canibais, aves agoirentas assassinas, abutres, chacais, hienas e outros tais.
Tardou para que pusesse fim à sangria, pôr fim à chuparia desse chupistas, sugadores da paz, do belo e singelo, do equilíbrio, da harmonia. Eles abafavam tudo engolindo-o na violência do barulho e da falsidade. Metem nojo sacripantas do seu único deus na pança.
Tinha 5 anos e só queria voar. Seria feliz assim. Com a liberdade dos pássaros. Eles cortaram-lhe as asas, obrigaram a vestir uma capa de super-homem de Carnaval e fizeram atirar-se da janela do 11⁰ andar.
Os nossos sonhos ficaram a levitar.
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