A Arte é um simulacro de Liberdade
Talvez o mais completo deles
Pois que é exercício de criação
De pensamento e de imaginação
A Arte não se coaduna com regras
Ela transgride-as e até novas gera-as
Mas nunca para dar a ninguém a mão
Da Arte nasce o ovo, o gérmen, o sémen
De onde irromperá o pão do dia-a-dia
E germinará o canto da cotovia
Ao brotarem as primeiras flores na Primavera
E toda a Terra é infundida com ela
Com o seu perfume inexorável
A Arte está no ventre da árvore
E no parto das estrelas
Quando o Sol queima as folhas
E não conseguimos vê-las
A Arte renasce no tronco da Lua
Como obstáculo que cura
E maré que afoga e desnuda
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