Eu não uso ninguém para colmatar nada em mim e, por isso, dou graças a esse caminho e persistência de valores. Somente só, vou caminhando desde sempre. Nenhum vazio em mim procurei usar outrém para preenchê-lo.
Até de quem eu me vi agarrada, tanto, nunca quis atropelo. Nunca quis incomodar. Nunca usei ninguém e depois descartei. Sempre simplesmente amei, pelo que são, um amor tão cabal que existe por si só. Os meus problemas e turbilhões sempre foram demasiado para que eu arrastasse alguém comigo, jamais quis isso, embora saiba que também eu no meio do meu inferno diário necessite de abrigo.
Jamais procurei preencher o vazio, sequer o tempo. Eu existo consciente e existi hiperconsciente, sempre ao serviço. Nunca pretendi que alguém me servisse, nunca tive a empáfia de me servir de alguém. Nem sei como isso se daria. Hoje em dia, aprendi a pedir ajuda nalguma coisa mais urgente para mim. De resto, compartilho ideias e vida, mesmo que eu não tenha grande vida em mim, parece que borbulha sempre mais em mim do que nos demais, imagino que por causa dos meus mil sonhos. Hoje percebi. Que tenho mil sonhos que nunca pude cumprir.
Ser só é ser totalmente só.
(12 anos solteira e 11 desde a última vez que estivemos juntos)
(B. believes and is sure that one day I'll find a great love because I got so much inside me and have done the work inside for self-love that naturally leads to finding someone worthwhile. Of course he's more optimistic than me. Yesterday, I had that feeling that I'll be single till I'm dead and that loneliness will start to be felt now as never, and that's all sad)
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