domingo, novembro 30, 2025

"é o que temos para hoje*" e para sempre (a tristeza infinita)

 Há algo que devias saber sobre mim: eu sofro de uma dependência emocional de três pessoas que são as que mais amo desde o tempo da pandemia e que, como é um meu amor doente, segundo eles, impossível e ausente, tenho de fazer das tripas coração já quase desde o início do caos para me afastar e não dizer nada, porque senão posso incorrer numa enchente. Eles sabem e, provavelmente também por isso e como fiz mesmo para os afastar, mantêm-se longe sem me dizerem nada há anos, por iniciativa própria, eles nem se lembram de mim, nem se lembram quando eu nasci, nem me amam minimamente, e está tudo óptimo e é melhor assim porque cada um deles pode viver muito mais contente. 

O que eles não sabem é que eu estou melhor a segurar-me, mas o sentimento continua igualzinho, por ela e por eles os dois, para não precisar um deles que nem posso pensar sequer.

*méli dixit

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