Ainda hoje guardei as tuas fotografias.
Vejo-te de novo e toda a tua psicose e, ainda assim, é a ti que eu amo.
Nada pode extinguir este fogo.
Talvez um dia, se vieres lá de longe, se houver finalmente a nossa elevação, possamos raiar aquela supernova de proximidade e contê-la num abraço mortal. Até lá o fogo não acaba. É fogo que Prometeu roubou e não devolveu; quem tem pago o preço, em todos os órgãos, sou eu.
Será que sabes que ouvi de madrugada, há anos, aquela canção a pensar em ti com os olhos marejados constatando que o meu coração não vale nada? Abri-o ali às janelas de todos. Foi um acaso displicente. Sofri como uma condenada por ter caído numa paixão armadilhada, neguei, lutei, contra mim mesma perdi.
Sem comentários:
Enviar um comentário