Eu culpo-te pelo céu sem estrelas,
Que já não me ilumina a alma;
Agora que ficaram lembranças
Apenas e tão malditas são.
Culpo-te pela fúria do mar
Que devastou-me a euforia,
Agora que as folhas só caem
Mortas, levadas por melancolia.
Culpo-te pelos dias sem sol,
Que já não aquecem as tardes,
Agora que o frio penetra fundo
No mais íntimo do nosso Ser.
Culpo-te pelo suspiro profundo
Que o lobo uivou sem querer
Agora que os gritos só se dão
Quando cá dentro dói a valer.
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