corres para o que te é confortável:
as memórias da infância que queres visitar
as comidas que tanto queres saborear
a distração do que é ruído e primitivo
como as festas e o sexo.
Tudo o que te significa prazer
ilusoriamente
que viciaste o teu cérebro tão totalmente
nesses centros que activas
só para ver se desligas
do facto que estás completamente
imbuído de destruição e vazio.
Nas mesmas rodas de hamster te enfias
julgando que é isso que te salvará
de ti mesmo e de quem sempre foste,
mas como se voltas para o que sempre fizeste
da mesma forma e da mesma maneira?
O que te alimenta e te envenena
é o que mais retiras da vida
e só conheces essa lida
e mais nada te faz sentir viva.
Nunca tive esperança que o entendesses
que visses o que és, por que és,
por que queres ser
Mas sei que se o fizesses
aí explodias pelos universos
porque tu és supernova à espera de eclodir.
A vida não foi feita para que eu a quisesse,
pois não?
e só conheces essa lida
e mais nada te faz sentir viva.
Nunca tive esperança que o entendesses
que visses o que és, por que és,
por que queres ser
Mas sei que se o fizesses
aí explodias pelos universos
porque tu és supernova à espera de eclodir.
A vida não foi feita para que eu a quisesse,
pois não?
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