Os teus olhos verdes jamais amadurecerão
Nem quando vem o tufão da doença
Nem quando há a paciência que a vença
Preferia quando eles não mudavam
Permaneciam azuis com a espuma do mar
Era sinal de que tínhamos bom tempo
Não tínhamos de ir para longe navegar
Dançavam as pupilas nos mares das íris
Soava um espirro de reflexo condicionado
Eram todos sempre o nosso momento
O que me beijavas com o sol presente
Na testa com carinho ele me beija
Lembro-me tão bem como se agora
Viva tudo o que tão me benfazeja
Pois já há uns meses que deitei tudo fora.
sábado, setembro 18, 2021
Olhos claros
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário