De todo o Amor que tive no Mundo, agradeço toda a devoção que me demonstraram, fosse por motivo que fosse, os meus amores mais que amados. Os dois maiores amores que tive, que até cheguei a pensar que eram para sempre e é como dizem, enquanto durou foram.
Não sei quanto tempo terei mais e se no próximo ano ainda chegarei mesmo a conhecer pessoalmente a minha nova cunhada, sei que estou a lutar muito para que a deterioração não seja tanta ao ponto de em breve já não aguentar mais, mas como não há grande coisa que se possa fazer e já estou "fora do prazo" há muito tempo, é tudo natural.
Preocupa-me que alguém sofra demasiado, mas tentei até ao último ano não estabelecer comunicação diária com ninguém para que não houvesse demasiado impacto depois. Sei que todos dizem que não faz diferença, mas sei que faz porque muitas pessoas me falam disso: de como perderam a mãe, ou a irmã, entre outros, e eram pessoas com quem falavam sempre (quase todos os dias), contando as coisas quando estavam mal.
Sei que nos últimos meses, um pouco acreditando na própria crença que outros tinham de que eu ia ficar curada, fui-me deixando estar mais perto e mais disponível, porque não havia outra maneira muitas vezes. O envolvimento tornou-se bastante inevitável e o elo e vínculo também. Ainda assim, espero que dada a minha natureza e franqueza possível, tenha conseguido ter a responsabilidade afectiva suficiente para que tudo corra sem grande trauma.
Sei que fiz um "bom trabalho" nesse aspecto com algumas pessoas, de tal forma até que com algumas criou-se inclusive uma micro-aversão da minha pessoa, não só pelo meu passo consciente de ter saturado a minha imagem e presença, mas também pela própria forma invasiva e pungente de como me deixei ir.
Privilégio mau de saber o que irrita e chateia as pessoas..., mas que infelizmente cumpre o seu papel como sempre cumpriu nessa função e objectivo.
Claro que ao escrever isto não quer dizer que eu resolvi morrer tomando a imunização que me mata bem rápido, nem que já pensei numa data para finalmente sair à rua. Mas tendo me apercebido de tudo o que se passa e tendo me consciencializado no outro dia (e relembrado) coisas muito importantes sobre os ciclos naturais que ocorrem e que estão em confluência já, faz todo o sentido que seja no próximo ano (com o nascimento de priminho) que finalmente "descansarei em paz". É o ciclo natural e também por isso espero que amenize dores em especial de meu primusco. É uma honra para mim que vá ser assim, na verdade, e ainda para mais finalmente sabê-lo.
Espero que ninguém "visado" leia isto por muito tempo
mas fica aqui mais um meu agradecimento... <3
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário