Esqueces-te que eu te conheço
Sei do frio que te corre nas veias
E da pedra de que é feito o teu coração
Sei que tudo em ti é fingimento
Para além do que é viável
Para não falar de toda a manipulação
A tua estátua empedernida de ti
Que és medusa de olhar pétreo
Congelando os inimigos
Tentando ter mil amigos
Para não te sentires pequenino e só
Sei do quão grotesca é a tua mente
Obsceno tirano que carrega sangue
Nas mãos tão brancas quanto marfim
São incestuosas e obesas gargântuas
As imagens culpadas que guardas em ti.
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