O que me une a ele é uma força abalroadora. Tem a força de um tufão mas é tão sólida quanto gigantes rochas que não se quebram. Nem por terramotos de mais de 6,4 na escala de Richter com mais de três mil réplicas.
Eu sei disso, porque é impossível não o sentir, completamente flagrante e inevitável, não dá para não ver. É uma tremenda impulsão a sair do peito em feixe unido saído de todos os poros, disparado e atracado na direcção do seu coração.
O olho do furacão, onde é suposto estar uma calmaria no centro da destruição do vórtex, não existe para nós; não é possível, não conseguimos acedê-lo; é como se nos estivesse vedado por maldição: quem olha, perde, não consegue. Eu toco-te, tu tocas-me, o mundo explode em luz.
Um dia, se já se tiver afrouxado essa maldição, talvez consigamos olhar o olho. E permanecer, a fitá-lo, o suficiente sem ele desaparecer e nos ficar invisível.