domingo, setembro 14, 2025

 Sou o nevoeiro que restou
Depois da tua neblina 
Que em mim se acumulou
Quando a tua voz emudeceu
Na névoa do meu céu 

Essa dor que se espalhou 
Como um tesouro numa mina
Que alguém arrombou
E explodiu dolente 
Não é objecto nem gente

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