Sou o nevoeiro que restou
Depois da tua neblina
Que em mim se acumulou
Quando a tua voz emudeceu
Na névoa do meu céu
Essa dor que se espalhou
Como um tesouro numa mina
Que alguém arrombou
E explodiu dolente
Não é objecto nem gente
Poesia filosófica; Poesia Visual; e outros objectos poéticos de Poeta mera observadora
Sem comentários:
Enviar um comentário