Desisti de escrever isto, porque era muita coisa para revisitar e esmiuçar. Mas começou por ter pensado que se eu tive vontade de morrer quando aos 17 anos fui traída pelo primeiro grande amor, ele deve ter sido quem eu mais amei. Só que depois pus-me a avaliar que a capacidade, intensidade ou a forma de sentirmos amor vai variando com a idade e com os acontecimentos. Daí que também isso faz com que seja mais difícil quantificar seja o que for. Até porque a maneira como fiquei tão agarrada/dependente há poucos anos a alguém também me fez pensar que tinha sido a pessoa que eu tinha sentido um sentimento tão forte que seria, independentemente do carácter esfomeado e hiperactivo dadas as circunstâncias agravadas do tempo pandémico, um amor maior do que tudo.
Bem, a verdade é que tudo serviu para eu me melhorar e aprender o que não é saudável e o que é, o que é amor possível e não é.
Eu sempre fui destinada a estar sozinha e ser abandonada. (tal como disse a Margot Robbie num trailer de um filme que já quero ver)
Sem comentários:
Enviar um comentário