terça-feira, janeiro 07, 2014

Juventude perdida

Ela faz-me lembrar de mim quando miúda.
Imagino que todas nós, então, sejamos assim: paixões platónicas, pensamentos e sentimentos radicais e extremas emoções.

O conforto e a doçura de uma maçã cozida, uma papa ou uma canja de arroz, a lembrar a infância delicada. Para não falar dos longos cabelos e roupas largas quentes, para nos darem um abraço sempre que está frio...

Mas há coisas que nunca mudam. A madrugada e o luar, o pôr-do-sol e a praia. Às vezes não sei se destruo o que está no meio de propósito, para assegurar que o fim é o melhor, já que o princípio teve uns seus raros momentos leves.

O tempo o dirá, como sempre, só ele tem essa eloquência.





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