Quando se tem saudade de alguém,
essa pessoa está sempre presente na distância:
ela é adorada erva-daninha no pensamento
e uma lapa impossível de descolar do coração.
Os nossos braços nunca esfriam completamente
e o nosso peito, apesar de esburacado,
está sempre morno,
do misto que é perder e reter ao mesmo tempo.
E, como que em banho-maria,
assim se mantém o nosso sentimento cálido,
que nunca permitimos que ferva para não derramar
nem tanto apagamos o lume para ele não esfriar.
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