O que sou eu senão apenas "poeta" de bravo povo
que deu mundos ao mundo
E que se viu cumprir em madrugadas
e crescer com auroras imensas?
Porque dizem os ditados:
depois da tempestade vem a bonança
e a esperança é a última a morrer,
deixamos de lado de vez em vez
o fado de quem viu o mar tudo levar.
E eu, de toda uma vida vagabundo das palavras,
claramente como sempre destinado
ao esquecimento na paz do fim.
segunda-feira, maio 22, 2017
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário