Quando me pus a amar-te
Não fazia ideia do quanto te amaria
Assim, puramente e sem medida
E muito menos saberia
Que serias o meu último amor
O que será eterno
Assim que eu morrer.
O mar deixou de existir para mim,
tomou conta esse outro menino-mar,
tão sem ideia do que foi e será
nesse fio do tempo que já foi linear
essa reunião de algo imperceptível
alguém que é completamente invisível
mas que em muitos se dividiu
e em nós habita essencialmente
Um último grande amor
Que é o mais puro deles todos
Sem qualquer possível magoar.
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