Muito menos quando se tem um histórico de se dar mal quando se dá ouvidos a alguém e também uma lógica dedutiva acima do habitual. Fui dar ouvidos às pessoas que diziam coisas sobre alguém gostar de mim, quando na verdade, tal como me parecia o mais provável - e o contrário me parecia completamente impossível de ser verdade - a pessoa não estava nem aí para mim e até não gostava mesmo de mim como eu estava a ser - precisamente depois por causa do que me vieram contar sobre a pessoa. Enfim, imbróglio que eu, por estar afastada da sociedade e suas superficialidades e intriguices, não me apercebi nem soube lidar bem com tudo.
Agora parece tudo uma grande palhaçada e mega-idiotice, mas devido aos danos colaterais e sequelas ocorridas, não tem piada nenhuma mesmo. Especialmente quando se é condenado sem direito a qualquer defesa. Mas, lá está, como nunca fui de disse-que-me-disse nem tanto de emprenhar pelos ouvidos, sei destrinçar o ocorrido e assumir finalmente uma posição de que nunca mais vou lidar com o que outros dizem sobre o que for, regressando assim eu ao meu estado original. A não-acção e não-envolvimento, pois embora tudo o que fiz foi feito com propósitos que se cumpriram de coisas lindas para as pessoas em questão, nomeadamente uma boa dose de lição, o meu anterior estado é o mais benéfico para mim mesma.
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