Cada poema que sai de mim
Escorre ágil pelas veias-canetas
Cheias de tinta e placentas
Revolve o ventre
Estripa as entranhas
Grita a dor secular
Cada poema é um parto
Jacteado por hiperadrenalina
Nostalgia e melancolia
Mas mais ainda
Traumas-matrioskas
Quando me desenroscas
Pois cada poema é lágrima de sangue
Que não se chegou nunca a chorar
Porque se é o ser mais raro e exangue.
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