Decapitam crianças e mulheres grávidas
E deixam viver os homens sem cabeça
Nenhum hasteou a bandeira pela Jane
Mas fizeram-no para um extremista do ódio
Armado em deturpado Tarzan
E prendem pacifistas idosos
Mas deixam genocidas subir ao palanque
Com os seus amigos psicopatas a passear
Livres que nem passarinhos
Enquanto reais aves já não têm sequer o ar
As pessoas divertem-se e lucram com o caos
Envenenam os seus próprios chãos
Destroem a sua única casa
E na comida e no corpo põem plásticos
Seguem influências sem pensar por si
Negam evidências sem estarem nem aí
E como me disse a bartender angustiada
Num semblante e discurso melancólico
Assemelhando-se a uma Morticia
"as pessoas bebem por razões más:
escapismo, fuga de enfrentar problemas"
E essa é uma droga legalizada
Num Mundo em que quem faz o bem
É preso, visto como perigoso e terrorista
E quem faz o mal lucra e é vangloriado